Carta a Ti

O amor é frágil como límpido cristal

Quebrado, o coração sempre senti 

A mão no desenho da alma, o postal

Que ao ler o teu nome, apenas dormi

 

Profundo, o sonho é pura obra de arte

Na galeria exposta, aos olhos sábios 

Saboreia o amor eterno, na união parte

Colado na saliva da paixão, teus lábios 

 

Finos na perfeição de quem quer beijar

O cupido do amor fere ânsia em te ver

Na dança da vida, um quarto é amar

Nos detalhes por ti, três quartos é sofrer

 

Envio a ti esta carta, sóbria quase vazia

De amor impuro no registo que assinei

Pela mão minha tal verdade que sentia

Esvaneceu na noite gélida, e acordei